Fusca Lindo

Esquema ligação motor limpador para-brisa do fusca


Esquema ligação relê do farol do VW ar Fusca, Brasília, etc

fonte: eletricavwar.blogspot.com.br

Esquema ligação módulo ignição eletrônica Bosch com contagiros

Fonte: eletricavwar.blogspot.com.br

Como ligar farol de milha

       Fonte: eletricavwar.blogspot.com.br

A origem da "energia" que ligará os faróis pode ser da tomada de 12V do seu carro ou acendedor de cigarros, o terminal 15 da chave de contato pro exemplo.

Esquema Elétrico Fusca 70 e 71

                                             Fonte: eletricavwar.blogspot.com.br

Conhecendo e entendendo melhor a elétrica do Fusca e outros VW a ar

Se você chegou a esse blog por meio desse post, não se esqueça de deixar aquele like básico na nossa página no Facebook e se inscrever no blog, no canto inferior direito da página, ao lado do arquivo do blog. Posto quase que todos os dias, sempre tem conteúdo novo por aqui.

O Fusca e todos os VW a ar são provenientes de uma época muito diferente da indústria automobilística nacional. Antigamente haviam menos recursos de produção, menos tecnologia, a automação nas fábricas era muito pequena e muita coisa ainda era feita na mão, na raça. Os carros não tinham a melhor segurança do mundo, tampouco uma fantástica eletrônica embarcada. Sem sombra de dúvidas a indústria automobilística mundial cresceu e se desenvolveu muito nas últimas décadas, porém é válido o nosso reconhecimento pela engenhosidade aplicada nos automóveis clássicos, onde se fazia o máximo possível com pouquíssimos recursos e possibilidades em relação à hoje.
Por esse motivo, reparar e manter um carro antigo é algo, geralmente, muito acessível, e isso ocorre por um motivo muito simples: Como a simplicidade (aliada à durabilidade) imperava nos projetos dos veículos, era muito fácil se achar um defeito e se trocar uma peça. A funcionalidade era a prioridade.
Muitas vezes eu cheguei aqui e falei sobre mecânica de clássicos, ainda que meu conhecimento na área seja muito pequeno perto de muitos que acessam o blog. Porém, hoje venho falar de outro assunto voltado à manutenção e funcionamento dos clássicos que confesso, sei menos ainda: A elétrica.
Desde o início eu já adianto: Não sou dono da verdade, estou apenas tentando ajudar alguém...hehe
A parte elétrica de carros antigos, ao contrário de muitos carros atuais, é simples. Antigamente, os carros tinham poucos equipamentos elétricos, então o chicote era mais simples e com menos componentes. Ainda assim, pode ser algo relativamente complexo, então, vamos por partes.
A corrente elétrica de um carro geralmente tem um "caminho a se fazer": Ela sai da bateria (que é carregada por um alternador ou até mesmo por um dínamo, como nos Fuscas mais antigos) e é conduzida por um cabo relativamente grosso até a caixa de fusíveis, essa aqui:


Fonte: fuscakanduxoemusica.blogspot.com.br

Chegando aqui, ela é derivada para cada instrumento que o carro tem, como faróis, limpador de parabrisa, piscas e tudo mais. Para que não chegue um corrente muito alta caso exista algum problema no chicote elétrico em algum dos equipamentos elétricos do carro, existe um fusível para proteção. Na iluminação, os fusíveis são divididos para lados do carro, pois se caso o fusível responsável pela iluminação da lateral esquerda do carro queimar, por exemplo, ainda existe a iluminação do lado oposto. Mas, como tudo isso vai ligado?
Aqui está a resposta.


É só clicar na imagem que você entenderá todas as ligações a serem feitas. Aí está o esquema elétrico do Fusca e de todos os VW a ar. Dependendo do ano do seu carro, pode haver alguma variação, mas o "arroz com feijão" é esse. Caso você tenha dúvidas em relação à alguma ligação que não apareça ou que não esteja clara no esquema, o Tonella tem vídeos excelentes sobre o tema, principalmente na série da Kombi da Bianca.
Se você estiver trabalhando na parte elétrica do seu carro, reparando algo, trocando o chicote ou qualquer outro serviço, vai notar que existe um padrão em números indicando o que deve ser ligado em qual lugar. Para a grande maioria dos carros no mundo (inclusive os VW) é a norma DIN. Então, se você ler um número em um borne de um relê, por exemplo, através do código saberá onde este deve ser ligado. Além disso, as cores dos fios também seguem um padrão fácil de ser interpretado.
Abaixo você vê o significado de cada "número" da norma DIN:

1- (-) da bobina da ignição, distribuidor da ignição- baixa tensão. 
1a- (-) da bobina da ignição (ignição c/ dois circuitos separados).
 1b- (-) da bobina de ignição (ignição c/ dois circuitos separados). 
4- Saída de alta tensão da bobina de ignição.
 15- Saída (+) do comutador de ignição. 
30- (+) proveniente da bateria. 
31- (-) da bateria, ou terra, direto do chassis. 
49- (+) entrada para o gerador de pulso, pisca-pisca. 
49a- (+) saída do gerador de pulso, pisca-pisca.
 50- (+) saída do comutador de ignição para acion. do solenóide do motor part.
 53- (+) entrada para o motor do limpador para-brisa. 
53a- (+) entrada para 1º velocidade do motor do limpador pára-brisa.
 53b- (+) entrada para 2º velocidade do motor do limpador pára-brisa. 
53c- Bomba elétrica do pára-brisa. 
53e- Positivo intermitente do motor do limpador.
 53s- Saída do relê para velocidade intermitente do limpador de pára-brisa. 
54- (+) saída do interruptor de freio de serviço para acion. luzes de freio. 
55- Lâmpada da névoa.
 56- (+) saída da chave de luzes para o comutador do farol alto e baixo. 
56a- (+) saída do comutador do farol alto e baixo para luz alta. 
56b- (+) saída do comutador do farol alto e baixo para luz baixa. 
58- (+) saída da chave de luzes para as luzes de posição,sinaleiras.
 58l- (+) saída do fusível para as luzes de posição esquerdas.
 58r- (+) saida do fusível para as luzes de posição direitas.
 61- (+) lâmpada indicadora de carga do alternador. 
(B+)- (+) entrada para o alternador( ou regulador de tensão do dínamo). 
(D+)- (+) saída do dínamo ou do circuito de excitação do alternador (produção).
 DF- Campo do dínamo ou do alternador. 
U,W,V- Terminais do estator do alternador.
 X- Linha de exclusão de acessórios.
 L- Lado esquerdo. 
R- Lado direito. 
G- Sinal de sensor. 
71- Alimentação do relê da buzina.
 75- Rádio, isqueiro.
 76- Alto-falantes. 
85- Extremidade do enrolamento de relê (negativo). 
86- Extremidade do enrolamento de relê (positivo).
 87- Saída do contato(NA) da ruptura da comutação do relê.
 87a- Saída do contato(FF) da ruptura da comutação do relê.   


Dicas para Fusca - Regulagem do Platinado

São ao todo 3 videos elaborados pelo Tonella, que mostra passo a passo como fazer a troca do platinado e ajuste do motor, super útil e muito facil.
Veja:








Dicas de Mecânica para Fusca


1 - Fusca não pega



Obviamente, não é nossa intenção, formar aqui profissionais, mas sim deixar dicas que podem ser úteis em situações de emergência, para que você possa fazer um "quebra-galho".






Sabemos que o Fusca é um dos carros mais confiáveis que já foi fabricado e que dificilmente nos deixa na mão, mas alguns probleminhas são mesmo inevitáveis.

Um deles é aquele, quando você vai ligar seu carro pela manhã, ele não quer pegar...
Se o motor não pega temos duas opções de problema: O Fornecimento de combustível ou falta de corrente elétrica.

Se você tem certeza que não esqueceu de colocar combustível no carro (se for esse é óbvio que a solução é ir a um posto) verifique a chegada de combustível no carburador.

Se não há chegada e você tiver um pouco de combustível em um recipiente, retire o filtro de ar, e derrame um pouco de combustível direto no carburador. Dê a partida no seu fusca, cuidando para ele não afogar, ou seja, sem pisar no acelerador. Repita o processo mais uma vez, se necessário, para dar tempo do combustível completar o trajeto do tanque até o motor. Quando ele voltar a funcionar normalmente recoloque o filtro e vá até o posto colocar mais gasolina no tanque.

Bom, se depois de retirar o filtro, quando você acionava manualmente a alavanca do acelerador, você verificou que havia chegada de combustível, esguichando no corpo do carburador, nos indicará que o problema não é no fornecimento de combustível. A constatação é que o problema deve ser na parte elétrica.

No próximo post de Dicas de Mecânica para Fusca estaremos tratando exclusivamente deste assunto.


#2 - Não está chegando corrente ao motor

Conforme estávamos tratando no post Dicas de Mecânica para Fusca #1, um dos problemas principais para o NÃO funcionamento do motor, pode estar na parte...








O primeiro passo é verificar a chegada de corrente elétrica nas velas. Mas atenção, não é preciso testar todas as velas!!! Se você retirar o cabo central do distribuidor (aquele que vem da bobina) e encostar levemente em uma parte metálica do motor, com a chave de ignição do veículo ligada, vai causar surgimento de faísca. TOME CUIDADO para não fazer este contato perto do carburador, onde deve haver combustível. O surgimento desta faísca garante a chegada de corrente até este ponto.

Para que a corrente não esteja seguindo para as velas, é possível que o carvão da tampa do distribuidor esteja queimado. Esse carvão é aquele que faz o contato entre o cabo que vem da bobina e o cachimbo do distribuidor. Abra a tampa do distribuidor e de uma olhada neste carvão. Caso você perceba que ele está queimado, significa que não está passando corrente por ele. Nesse caso, troque o carvão, e a corrente voltará a circular normalmente.


Caso o carvão esteja em bom estado e ainda assim o carro não pega, existe as seguintes possibilidades:

  • Bateria sem carga: claro que essa possibilidade você teria percebido logo que tentou fazer o carro pegar, pois o giro do motor de arranque estaria "mais lento e fraco" e com um ruído característico. Nesse caso a solução é empurrar o carro para fazê-lo pegar ou se você tiver um cabo, pedir auxílio da bateria de outro veículo para ligar o seu;
  • Condensador queimado;
  • Bobina queimada.

Neste caso a solução vem pela troca da peça. Se você tiver uma de reserva, pode estar a salvo de ficar a pé!!!



Em outros posts, estaremos dando mais alguns conselhos, para você que mesmo leigo em mecânica, está interessado em dedicar um tempo para mexer no seu Fusca.


#3 - Platinado

O platinado tem por função fornecer a corrente elétrica para a bobina e sincronizar o momento da faísca (interrompendo a alimentação da bobina). Conforme vai sendo utilizado, o platinado sofre desgastes, evitando uma perfeita circulação de corrente.



Com isso seu carro pode ter algumas dificuldades nas acelerações e na partida, além do motor trabalhar mal na marcha lenta.

Fuçando pela internet encontrei uma solução muito interessante para o problema. Um módulo criado por Marcelo Tonella. Ele não elimina o platinado (como ocorre nos sistemas de ignição eletrônica), mas soluciona os problemas com o mesmo, além do que tem um preço quase irrisório.

Esse módulo elimina umas funções do platinado: o fornecimento de corrente elétrica à bobina. 

A bobina normalmente consome entre 3 e 5 Ampères, corrente esta que causa o desgaste do platinado. Com a utilização do módulo, o platinado passa a ser apenas um "sensor" para determinar o momento da faísca, reduzindo significativamente a corrente que passa por ele (em torno de 0,05 A). Com uma corrente quase 100 vezes menor a vida útil do platinado é quase eterna. Além disso a regulagem se mantém por mais tempo e sem quedas de corrente.

"Com o melhor aproveitamento do sistema de ignição do seu motor, você notará entre outros benefícios: partidas mais rápidas, marcha lenta mais estável, acelerações sem falhas ou engasgos, e respostas mais rápidas do motor. Com isso, você evita desperdício de combustível e acaba com as desregulagens constantes do seu platinado." diz Marcelo.

Realmente o Sistema de Ignição Eletrônica da Mtonella me parece a solução ideal para o seu Fusca, pois além do preço ser baixíssimo, você mesmo consegue fazer a instalação (o sistema é super simples e qualquer leigo consegue executar facilmente). E se quiser voltar ao sistema convencional também pode fazer isto sem dificuldade já que não exige a retirada do platinado.


Para mais informações visite http://tonella.com.br


Fonte:marcelo-franca.blogspot.com.br

Instalando mangas de eixo deslocadas na suspensão de pivôs do Fusca

Para quem curte carros um pouquinho mais baixos que a altura original, com certeza esse post pode ajudar na montagem de seu projeto. Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que sempre há um post novo todos os dias. Os botões de curtir e seguir estão aqui a sua direita, bem rápidos e fáceis. Para seguir o blog é necessária apenas uma conta do Google, coisa que todo mundo tem hoje em dia. Além disso, a sua direita também há um botão para que você possa se inscrever em meu canal do Youtube, onde muitas novidades aparecerão em um futuro muito breve para somar com alguns vídeos que lá já existem. Clicando nesses botões e dando essa forcinha, você está prestigiando o blog de uma das melhores maneiras possíveis para que ele continue crescendo e mais pessoas possam conhecer todo o conteúdo que é postado aqui para todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados pelo fantástico mundo do antigomobilismo com admiração pelo incrível universo dos Volkswagen refrigerados a ar.

No post de ontem eu disse aqui que uma das coisas mais bacanas que existem no mundo do antigomobilismo é a diversidade. No mesmo modelo de carro, seja ele produzido na mesma época ou não, nós conseguimos ver exemplares montados nos mais diversos estilos satisfazendo tudo quanto é tipo de dono que um clássico pode ter. O Fusca, em especial, é um carrinho que permite isso em virtude da versatilidade de sua plataforma, permitindo que montemos carros de acordo com o nosso gosto.
Uma das modificações que muita gente procura não só no universo dos antigos mas em vários carros é o rebaixamento. Eu particularmente não curto tanto, gosto bastante de carros originais, mas um Fusca levemente rebaixado fica harmonioso ao meu ver. Para que a distância entre o chão e a carroceria num Fusca diminua existem inúmeros métodos, e hoje falaremos um pouquinho do mais simples e que, pelo menos na minha opinião, é o mais sensato de ser feito.
O modo a ser dito hoje é do rebaixamento por meio da troca das mangas de eixo. Esse procedimento não requer nenhuma alteração no quadro da suspensão ou no feixe de molas dianteiro, o que o torna mais simples e que menos influi na questão estrutural do carro, o que geralmente é o mais crítico. As mangas rebaixadas (também conhecidas como mangas deslocadas) são projetadas para que o carro geralmente perca algo como 6cm de altura. Isso se deve pelo fato da ponta de eixo ter um deslocamento "para cima" no desenho da manga em relação a peça original. Dessa maneira, tem-se a suspensão montada como se fosse original, mas perdendo um pouco da altura sem alterar o curso original da suspensão dianteira, fazendo com que não se perca o conforto.
Para casos que o deslocamento na altura dessas mangas não seja o desejado, isso ainda pode ser compensado (tanto para cima como para baixo) com amortecedores com regulagem de altura, como veremos na abordagem de hoje.
O vídeo que vocês veem ao final desse post vem lá do canal do Tonella. Por inúmeras vezes eu já disse aqui que admiro e muito o trabalho dele, em virtude de ser um profissional humilde, didático e que se mostra muito capacitado todas as vezes que desempenha um serviço. Nele, ele mostra a instalação de mangas deslocadas e amortecedores reguláveis no "Fusca Espetacular", um belíssimo besouro que já passou algumas vezes por suas mãos e que foi montado com muito capricho.
Nessa abordagem, a instalação das mangas (que hoje em dia são componentes fabricados por muita gente, então você pode escolher a manga de sua preferência) é feita numa suspensão de pivôs, ou seja, a suspensão dos Fusquinhas mais modernos. Daqui uns dias tratei um post da instalação de mangas nessa configuração para a suspensão de embuchamento. O vídeo de hoje dispensa quaisquer legendas e é super didático.


Fonte: http://fuscakanduxoemusica.blogspot.com.br

Conhecendo a Weber 40 em detalhes

Todas as vezes que nós iremos executar um procedimento, algo primordial é saber um pouco da teoria que o circunda para que o resultado prático sempre seja o melhor possível. No post de hoje, você verá como é montada uma Weber 40 assim como alguns parâmetros de regulagem que podem ser bem úteis para quem quer instalar ou fazer uma limpeza em um carburador maravilhoso como esse. Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que sempre há um post novo todos os dias. Os botões de curtir e seguir estão aqui a sua direita, bem rápidos e fáceis. Para seguir o blog é necessária apenas uma conta do Google, coisa que todo mundo tem hoje em dia. Além disso, a sua direita também há um botão para que você possa se inscrever em meu canal do Youtube, onde muitas novidades aparecerão em um futuro muito breve para somar com alguns vídeos que lá já existem. Clicando nesses botões e dando essa forcinha, você está prestigiando o blog de uma das melhores maneiras possíveis para que ele continue crescendo e mais pessoas possam conhecer todo o conteúdo que é postado aqui para todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados pelo fantástico mundo do antigomobilismo com admiração pelo incrível universo dos Volkswagen refrigerados a ar.

Quando alguém pretende melhorar o desempenho de um carro antigo geralmente surge em sua cabeça inúmeras ideias de aplicações de peças que possam atender o seu objetivo. A grande realidade é que a junção do juízo para não gastar demais com o raciocínio no acerto podem lhe trazer um grande prazer ao dirigir. No entanto, muitas vezes nós não encontramos na internet informações centralizadas e objetivas sobre um determinado tipo de componente. O post de hoje pode te ajudar bastante se a sua ideia de performance gira em torno da instalação de uma maravilhosa Weber 40.
A Weber 40 com certeza está entre os carburadores mais cobiçados hoje em dia. O carburador que foi utilizado por vários carros importados e largamente aplicado nos carros de pista no passado ganhou também a admiração dos brasileiros por sua versatilidade. Eu mesmo já vi inúmeras Webers montadas em Fuscas (tanto em configuração simples como dupla), Opalas, carros com motor AP, Alfa Romeo e em inúmeros motores trazendo uma tocada muito bacana se bem acertada. Certa vez eu cheguei até a ver uma Weber 40 rodando no álcool, o que achei bem diferente. Como esse carburador é um projeto e um produto de procedência 100% estrangeira, dificilmente será possível de se achar um manual em português que trate dessas obras de arte. Todo mundo sabe da existência de um manual em inglês que trata sobre, mas algo totalmente traduzido infelizmente não é comum. Desta feita, hoje eu trago para vocês algumas imagens que são, na realidade, diagramas que mostram como todas as peças são montadas e, além disso, todos os códigos para que você possa procurar componentes internos desse carburador em sites estrangeiros, como giclês, venturis, canetas e outros detalhes.
Aqui no blog já existe um post que trata sobre a Weber central em motores a ar com todo o procedimento de instalação, e para os próximos dias estou preparando um post que fala da dupla.
Veja:




Fonte: http://fuscakanduxoemusica.blogspot.com.br

Dando um toque de modernidade em rádios antigos

Muito provavelmente esse post pode interessar a todos os amigos que tem todos aqueles rádios de época maravilhosos em seus carros clássicos e desejam um pedacinho do século atual na sonorização de seus antigos. Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que sempre há um post novo todos os dias. Os botões de curtir e seguir estão aqui a sua direita, bem rápidos e fáceis. Para seguir o blog é necessária apenas uma conta do Google, coisa que todo mundo tem hoje em dia. Além disso, a sua direita também há um botão para que você possa se inscrever em meu canal do Youtube, onde muitas novidades aparecerão em um futuro muito breve para somar com alguns vídeos que lá já existem. Clicando nesses botões e dando essa forcinha, você está prestigiando o blog de uma das melhores maneiras possíveis para que ele continue crescendo e mais pessoas possam conhecer todo o conteúdo que é postado aqui para todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados pelo fantástico mundo do antigomobilismo com admiração pelo incrível universo dos Volkswagen refrigerados a ar.
Todo mundo que me conhece sabe que a palavra música não está por um motivo qualquer no título desse blog. Música é um dos maiores combustíveis para que eu conduza a minha vida de bom humor, é algo que permite que eu possa fazer algo que gosto muito que é cantar e tocar e claro, é uma arte que permite uma interação incrível e que nos propicia uma grande diversidade, assim como no antigomobilismo. Por esse motivo, a música faz parte de meu cotidiano e eu sempre estou ouvindo alguma coisa, seja em casa, no carro ou em qualquer lugar.
Se alguém aqui me perguntasse quais foram os primórdios do mundo musical eu com certeza não saberia responder, mas mesmo sem ter essa informação que pesquisarei assim que terminar de escrever esse post eu sei que todos aqueles que conviveram com os nossos carros antigos quando eram novos já tinham essa paixão que eu e a grande maioria das pessoas tem pela música. Por esse motivo, era muito comum a procura por rádios automotivos que, lá no início, só sintonizam rádios AM, depois AM/FM até chegarem nos poderosos toca-fitas, objetos de desejo nas décadas passadas no meio automotivo.
Algo que eu com certeza farei questão de manter no meu futuro Fusquinha é um rádio de época. Para mim, aquele acessório carrega consigo uma grande nostalgia, mostrando como era a sonorização no passado. 
No entanto, como tudo na vida, esses rádios clássicos contam com uma limitação diante dos dias atuais: Todos eles contam com uma qualidade de som muito inferior à atual e não tem nenhuma função auxiliar como os rádios modernos. Se você é um pouco "purista" como eu e não quer trocar o seu rádio antigo e também gostaria de um toque de modernidade, esse post vai para você.
O vídeo que aparece ao final do post vem lá do canal do Cairo Augusto, no Youtube. Nele, você verá como é feita uma adaptação em rádios antigos para que se possa ter uma entrada auxiliar e, com esse recurso, ouvir músicas que estejam em um celular, por exemplo. O bacana é que a intervenção no aparelho eletronicamente falando é pequena e relativamente simples para quem tem um pequeno conhecimento em eletrônica. Eu conhecia um vídeo muito bacana sobre isso também, mas infelizmente não o encontrei para juntar ao post.
A ideia é muito bacana.

Fonte: http://fuscakanduxoemusica.blogspot.com.br

Corrigindo a folga da caixa de direção do Fusca e de outros VW a ar

O post de hoje vai em especial para você que tem como queixa em seu Fusca ou derivado a indesejada folga na direção, tornando a direção um pouco imprecisa. Mas antes de entrar no tema proposto para hoje, eu não posso deixar de agradecer a todos os amigos seguidores por mais uma marca no número de acessos atingida nesta manhã. No início dessa sexta feira, o blog completou 180.000 acessos, mérito que eu devo totalmente a todos os amigos que sempre prestigiam o conteúdo e compartilham tudo aquilo que é postado aqui para que cada vez mais pessoas possam estar lendo posts como o de hoje. Mais uma vez, muito obrigado! Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que sempre há um post novo todos os dias. Os botões de curtir e seguir estão aqui a sua direita, bem rápidos e fáceis. Para seguir o blog é necessária apenas uma conta do Google, coisa que todo mundo tem hoje em dia. Além disso, a sua direita também há um botão para que você possa se inscrever em meu canal do Youtube, onde muitas novidades aparecerão em um futuro muito breve para somar com alguns vídeos que lá já existem. Clicando nesses botões e dando essa forcinha, você está prestigiando o blog de uma das melhores maneiras possíveis para que ele continue crescendo e mais pessoas possam conhecer todo o conteúdo que é postado aqui para todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados pelo fantástico mundo do antigomobilismo com admiração pelo incrível universo dos Volkswagen refrigerados a ar.

Nos dias de hoje muitas vezes nós ouvimos de alguns mecânicos ou até mesmo pessoas que não são tão familiarizadas com a manutenção de automóveis que o volante de um carro está "torto". Saibam meus amigos, no fundo essa expressão tem até sentido, mas é muito relativa. O volante estar "torto" pode ser um erro na geometria da suspensão ou uma folga na caixa de direção, tema a ser tratado no post de hoje.
Para quem não sabe, folga na caixa de direção é um problema que geralmente aparece nas caixas depois de muitos anos de uso, onde os componentes internos já apresentam um desgaste e tudo lá dentro não se encontra mais "justinho" como se deve. Quando isso acontece, geralmente você não consegue manter o volante no ângulo correto ao dirigir para compensar essa folga, dessa maneira, o volante geralmente fica um pouco "torto", o que gerou a expressão popular que citei acima. Essa folga geralmente é bem chata pois se perde um pouco da precisão da direção que, principalmente em casos de desgaste acentuado, podem comprometer a segurança do automóvel.
Depois de ler tudo isso você pode estar se perguntando como essa folga na caixa de direção pode ser corrigida. Pois bem, a resposta é simples: Geralmente as caixas de direção (isso tratando de maneira bem genérica mas que abrange perfeitamente os casos dos Fuscas e derivados) apresentam um folga indesejada entre o setor (componente interno) e o "sem fim", componente que tem um contato direto com o setor. Quando a folga tem o "sem fim" como a raiz do problema, geralmente não há muito o que fazer se não desmontar toda a caixa e fazer um reparo maior, trocando rolamentos e outros componentes ou até mesmo substituindo todo o conjunto da caixa por uma nova (que ainda existe, pois ainda se fabrica) ou uma caixa recondicionada, bastante comum de se achar no mercado. A única incógnita que geralmente se tem em uma caixa recondicionada é que dificilmente se sabe como o reparo foi feito, então é necessária uma busca criteriosa ao comprar uma caixa dessas. No entanto, se a caixa recondicionada comprada tiver sido bem reparada, ela durará muitos anos sem problemas.
Além da folga que o "sem fim" pode adquirir durante os anos, existe um problema que é mais comum nas caixas e que é, de fato, o tema do post de hoje: A folga no setor. A "vantagem" (se é que se pode dizer assim) desde defeito em relação ao anterior é que geralmente consegue se corrigir sem abrir a caixa por um motivo muito simples: A Volkswagen em alguma ocasião deve ter levado em consideração no projeto do carro mais amado do mundo que problemas como esses aconteceriam, e como o Fusca é um carro que tem na maioria de seus reparos a possibilidade de fazê-los de maneira objetiva, criou-se uma maneira, na caixa de direção do Fusca, para que essa folga seja compensada.
Para se saber de onde vem a folga da sua caixa de direção não existe um método mais simples que o da exclusão. Se você conseguiu corrigir a folga ajustando o setor, ali estava a raiz de seu problema. Caso não, você realmente precisará abrir a caixa ou trocá-la.
As imagens que aparecem ao final do post vem diretamente daquele manual do Fusca 1965 que tenho digitalizado aqui e que já falei algumas vezes. Nelas, são dadas algumas instruções acerca da caixa de direção. A primeira delas é com relação à lubrificação do conjunto, que nos Fuscas mais antigos (até o final da década de 60 mais ou menos) tinham a caixa lubrificada com óleo e nos modelos posteriores, lubrificadas com graxa. A realidade é que se você fizer uma manutenção na caixa, o mais sensato nos dias de hoje é montar o conjunto com graxa. O procedimento para lubrificar ou ajustar a folga é simples: Abra o porta-malas e tire o estepe. Depois disso você verá uma tampinha preta (que pode variar de formato de acordo com o ano de seu Fusca ou derivado) que é parafusada. Tirando-a, você verá a parte superior da caixa. Nela, haverá o parafuso para a lubrificação (de funcionamento similar a um bujão de cárter, por exemplo) e um parafuso de fenda com uma contra-porca. Para regular a folga, você deve deixar as rodas do carro voltadas totalmente para frente, após isso, solte a contra-porca e encoste (sim, só encoste, não é necessário apertar o parafuso com a força do incrível Hulk) o parafuso a fim de compensar a folga do setor da caixa de direção. Após isso, mantenha a regulagem do parafuso e reaperte a contra-porca de modo que tudo fique justinho novamente.
Esse é um procedimento simples e existem vários vídeos do Tonella que os mostram, não há muito mistério e é super fácil de fazer.
Abaixo vão algumas imagens que podem facilitar o entendimento.
Veja:



                                  Fonte: http://fuscakanduxoemusica.blogspot.com.br/

1973 Volkswagen Beetle PRODUCTION

Classic VW Beetle Bug Restoration 1963, By Last Chance Auto Restore.com

Bug Restoration (Official Full Version)

Show de Fusca