Fusca Lindo

Regular o motor Fusca

Regulando seu fusquinha: de ouvido e com uma chave de fenda!

Uma das melhores diversões, bruscamente tomada dos aficionados por automóveis, foi a famosa regulagem do motor do seu possante. Algum leitor pode até pensar: “Isso é coisa de velho…”. Não deixa de ser uma verdade, porque é a modernidade que nos impede de dar uma “reguladinha” na marcha lenta do motor de nosso carro.
Sim, caros amigos mais jovens, existiu tal prazer entre os motoristas mais velhos e ainda existe para os que têm os veículos mais antigos como hobby. E nesse caso não há idade envolvida, todos se divertem com a mesma admiração.
Mas por que afirmamos que a modernidade acabou com este prazer automobilístico? Porque os motores de hoje se regulam sozinhos por meio de inteligência artificial cada vez mais capacitada. Então, se você estiver procurando pelo parafuso de regulagem de marcha lenta do seu carro, um modelo da segunda década do nosso século, desista. Ele simplesmente não existe!
Mas no Fusca existe. Assim como no Opala e outros automóveis contemporâneos do velho e bom carro alemão. Escolhemos o Fusca porque é o mais simples, também um dos mais amados e serve de referência para vários outros da mesma fábrica, como a Kombi, Brasília e outras antiguidades (TC, TL, Variant, SP2 – raríssimo e muito valioso!).

Existem dois parafusos de regulagem. Um deles é o indicado pela chave de fenda na figura acima.
Passo 1:
Ligue o carro. Acelere o motor e gire o parafuso de marcha lenta com uma chave de fenda (é um parafuso de fenda bem evidente na frente do carburador e próximo ao cabo do acelerador) até o seu ouvido achar ser uma rotação alta (aceleração média).
Passo 2:
Aperte o parafuso de regulagem da mistura no sentido horário (o que está indicado na imagem acima), até que caia a rotação do motor. Reajuste este parafuso no sentido anti-horário até o motor parecer manso, ronronar, ou não mancar parecendo que vai morrer. Isso você vai perceber facilmente. Este é o ponto ideal.
Confira a luz do gerador no painel. Uma boa rotação desse motor deixará esta luz ligeiramente piscando, jamais apagada ou acesa totalmente na marcha lenta. É por isso que seu Fusca só carrega plenamente a bateria com aceleração média (acima de 700 rotações por minuto) o que deixaria seu carro acelerado e gastando mais combustível.
Veja acima, na esquerda, os dois parafusos de regulagem citados na matéria.
Essa é uma simples regulagem de carburador. Mas existem outros fatores para isso, como abertura do platinado e ponto de distribuição.


Fonte:maosaoauto.com.br

Defeitos em farol de Fusca

De todos os carros nacionais, o Fusca foi um dos poucos, talvez o único, que nunca modificou o esquema elétrico de seus faróis. Seja dos anos 60, 70, 80 ou 90, tudo é igual, variando em pequenos e quase imperceptíveis detalhes e também no acabamento, como a chave de farol que um dia virou tecla. Também a voltagem da bateria mudou um dia de 6 volts para 12, como é até hoje. Mas a fiação, lâmpadas, farol e relé, nada disso mudou por décadas. Este é um dos componente do charme do Fusca: quase sempre são idênticos em tudo.
Mesmo em modelos diferentes da Volks, como a Kombi, Variant e outros, o esquema elétrico do farol e suas peças são os mesmos do Fusca. Mesmo tão antigos, são extremamente duráveis e demonstram a brilhante tecnologia do período entre as primeira e segunda guerras mundiais. Naquela época de recuperação econômica (até para se fazer outras guerras) a indústria investia na durabilidade e isso incluía o setor automotivo.
Defeitos em farol de Fusca
Os principais defeitos eram em fusíveis, que, na maioria das vezes queimavam por caloria. Uma caixa de fusível de Fusca fixava os fusíveis por duas lâminas de metal, o que deixava aquele lugar muito quente. Por isso os primeiros fusíveis do Fusca eram feitos de porcelana e até hoje são conhecidos como fusíveis de louça, embora sejam atualmente fabricados de material plástico. Por ali acontece muito mau contato. Além de lâmpada queimada, os defeitos ainda podem ser: aterramento ruim ou bambo dentro do farol; chave de farol queimada e relé de farol com defeito. O relé é a peça redonda do esquema abaixo e faz um estalo alto quando é ligado ou transferido para luz alta. Ele fica dentro do “porta-malas” do Fusca em lugar bem evidente e tem um tamanho exagerado. Se chegar corrente nos terminais 30 e 56 (este com a chave de farol ligada) e nada acender, então muito provavelmente o relé estará queimado. Mas não é uma peça cara e ainda é encontrada no mercado.



Imagem: esquema12volts.blogspot.com

Para trocar o relé de farol do fusca, basta obedecer as numerações do desenho acima (redondo), desligando e religando – um por um – no relé novo. O terminal com a letra “S” é de fio um marrom que vem do comando de seta. Ele aciona , ou comuta, o farol baixo/alto quando puxamos a alavanca da seta. É a chamada chave de relampejo. Tudo da parte elétrica do Fusca é bem visível, embora pareça misturado e desorganizado. Mas com um pouco de atenção e cuidado o serviço fica bem óbvio e fácil.
Este é um relé de farol de Fusca

Fonte: maosaoauto.com.br

ESQUEMA ELÉTRICO DO ALTERNADOR FUSCA



Ligação do Alternador no fusca




fonte: www.4x4brasil.com.br